19 de mai. de 2011

Nossa velha infância


Brincar de quê?
Queimada, amarelinha, barra-manteiga, passa-anel,
pega-pega, esconde-esconde, boca de forno,
cobra-cega, polícia e ladrão, de roda, lenço atrás...
carrinho de rolemã, bola na parede ( seu lugar,
sem rir, sem falar, uma mão, a outra, uma palma...)
bolinha de gude, roda pião, empinar pipa,
pular corda, batata quente,
futebol no campinho, pula mula, peteca,
joão bobo, morto ou vivo,
estátua, elástico...

Todas as tardes chegavámos da escola
e reuníamos aquela turma da rua para brincar.
Como era gostoso....tudo era divertido e feliz!
O que mais valia mesmo era a amizade.
Quando escurecia era hora de terminar a brincadeira,
e entrar pra casa, com dor no coração!
Só quem viveu essa fase de brincar na rua
com os amigos sabe o quanto foi bom.

Não é uma questão de dizer que as brincadeiras
daquele tempo eram melhores que as brincadeiras atuais.
As brincadeiras acompanham a evolução dos tempos.
As estruturas das famílias e da nossa cidade
já não permitem tanta liberdade
quanto antigamente.
Mas nada impede as crianças de hoje
brincar, criar e reviver!!!