4 de fev. de 2011

A submissão

Desde que surgiu o homem na face da terra
houve, no começo o dominador e o submisso.
Aquele mais forte, com mais corpo, mais truculência,
usava a sua força para subjugar o mais fraco, era uma questão de sobrevivência,
o forte oprimindo o fraco.
À medida que o homem foi evoluindo passou a usar
a inteligência, a persuasão, poder financeiro, para falar mais alto.
Para existir um dominador precisa haver um dominado.
Um fala, o outro ouve.
Um quer, o outro serve.
Mas é difícil saber quem manipula e explora quem!!
O submisso paga um preço alto
por facilitar a dinâmica da relação.
Mas o dominador também sofre pela ameaça
da posição.
A pessoa submissa acaba sempre fazendo
o papel de boazinha, ingênua e vítima.
Gasta todo o seu tempo
preocupando-se em como satisfazer aos outros.
Não ocupa espaço porque está sempre encolhido
num canto, saindo do caminho, "para não atrapalhar"
Está sempre criticando a si mesma, se acusando e se culpando.
Encontra mil explicações para sua inércia.
E continua se deixando usar e enganar.
Essa passividade alimenta a gana do dominador.
Felizmente sempre há uma saída.
Reverter o quadro da submissão não é fácil, mas é possível.
É preciso vencer o comodismo e a passividade,
conscientizar-se do que está fazendo
com a sua vida; desperdiçando-a
ou usufruindo-a.
Compreender que, para crescer, é preciso
suportar a dor da mudança, correr o risco de errar,
dizer não, enfrentar a culpa da quebra de crenças,
e se permitir ser feliz.´
É preciso defender seus direitos.
Pode ser difícil,
mas compensa pela sensação
de liberdade e alívio.
Somos o resultado de nossas escolhas!!